quinta-feira, 21 de julho de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011


DENGUE





O que é a dengue?
A dengue é uma das mais importantes viroses (doenças causadas por vírus). Nos países de clima tropical, as condições do meio-ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, seu principal transmissor.



Causador e transmissor

O causador da dengue é um vírus, mas seus transmissores - chamados tecnicamente de vetores - são mosquitos do gênero aedes, popularmente conhecidos como pernilongo da dengue. Este inseto tem algumas características que podem facilitar seu reconhecimento:
- É escuro e rajado de branco;
- É menor que um pernilongo comum;
- Pica durante o dia;
- Desenvolve-se em água parada e limpa;


Transmissão

A transmissão da doença ocorre a partir da picada da fêmea do mosquito. De 8 a 12 dias após ter sugado sangue de pessoa contaminada, o mosquito está apto a transmitir a doença. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para uma pessoa sadia, nem através da água ou alimento.

Em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.



Período de incubação

Varia de 3 a 15 dias após a picada pelo mosquito, sendo, em média, de 5 a 6 dias.



Sintomas da Dengue:

- Dor de cabeça e nos olhos;
- Febre alta (muitas vezes passando de 40 graus);
- Dor nos músculos e nas juntas;
- Manchas avermelhadas por todo o corpo;
- Falta de apetite;
- Fraqueza;
- Em alguns casos, sangramento de gengiva e nariz.



99% têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou muito alta.


50% têm dor atrás do olho
60% têm dor de cabeça
50% têm prostração, indisposição.
25% têm manchas vermelhas em todo o corpo.
O que é e quais os sintomas da Dengue Hemorrágica

A Dengue Hemorrágica é provocada quando alguém que já teve dengue é picado por um mosquito contaminado com um vírus diferente do que provocou a doença da primeira vez. Os sintomas iniciais da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença é que, quando a febre acaba, começam a surgir sangramentos, a pressão cai, os lábios ficam roxos e a pessoa, além de sentir fortes dores no abdômen, alterna sonolência com agitação. A dengue hemorrágica é muito perigosa e pode levar a pessoa à morte.

Ainda não foi desenvolvida vacina eficaz contra a dengue. O tratamento deve ser à base de repouso e reposição de líquidos. Assim, a pessoa contaminada deve tomar muita água, sucos, e ingerir frutas e verduras frescas. Para dor e febre, procurar um médico.

Nos casos de dengue hemorrágica o tratamento realizado é de suporte, no sentido de evitar o choque. Não existem vacinas contra a dengue de tal forma que a prevenção é a única arma contra a doença. Toda pessoa que apresentar sintomas da doença deve procurar um posto de saúde para obter orientação médica. Evite medicamentos à base de Salicilatos.


Tratamento

A pessoa com dengue deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamento para aliviar as dores e a febre, sempre com indicação do médico.

Para quem já teve dengue uma vez, o cuidado deve ser redobrado. Em uma segunda contaminação, as chances são maiores de a doença evoluir para a forma hemorrágica, que pode ser mortal.

A pessoa com dengue não pode tomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como por exemplo, aspirina, AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Eles podem facilitar o sangramento.

Como a doença causa muita dor no corpo, em geral, as pessoas procuram analgésicos. É importante para o doente evitar antiinflamatórios, pois facilitam o sangramento.


Como previnir-se:

A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os "criadouros" (lugares de nascimento e desenvolvimento do mosquito). Portanto, não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente.

Pneus velhos são um dos lugares preferidos do mosquito.
Não deixe acumular água em pratos de vasos. Substitua a água dos vasos por areia grossa umedecida.
Esvazie as garrafas e coloque-as de cabeça para baixo.
Mantenha as caixas d´água, poços, latões e filtros bem fechados.


Dicas

- Misture uma colher de chá de água sanitária com um litro de água e borrife nas plantas de sua casa. A mistura não faz mal às plantas e mata o mosquito da dengue;

- Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou bucha para eliminar completamente ovos de mosquitos. Uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos;

- Limpe calhas e lajes das casas;

- Lave bebedouros de aves e animais com escova ou bucha e troque a água pelo menos uma vez por semana;

- Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo, em local abrigado;

- Fure latas e pneus;

- Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafas e tudo o que acumula água. O lixo deve ficar o tempo todo fechado.http://www.unioeste.br/projetos/unisol/projeto/imagem_1/dengue_01.jpg

terça-feira, 17 de maio de 2011

Arritmia - um mal invisível

Arritmia - um mal invisível



Coração disparado, dificuldade para respirar, angústia, tremedeira, sensação de que vai perder os sentidos e desmaiar. Sintomas como esses levam à busca dos motivos por meio de exames clínicos e avaliação médica. Se não houver nenhuma alteração significativa na saúde ou causa funcional, o diagnóstico mais comum é o de síndrome do pânico, que pode atingir qualquer pessoa com estresse agudo. No entanto, como os sintomas são comuns a outras doenças, o quadro pode mascarar outro problema, como por exemplo, uma arritmia cardíaca.
Trata-se de uma alteração do ritmo normal do coração, geralmente batidas regulares e calmas, que passam despercebidas na maior parte do tempo. Durante o esforço físico, as batidas aceleram de forma proporcional, sem normalmente causar desconforto. Arritmias podem ocorrer de forma súbita em diversas circunstâncias. As batidas podem ser bem rápidas, mas comumente são desproporcionais ao grau de ansiedade ou esforço. Além disso, a sensação que causam é diferente de uma aceleração normal do coração.


Por que então às vezes é difícil se comprovar a existência de uma arritmia?

Freqüentemente os problemas elétricos do coração são “ocultos”, ou seja, só é possível detectá-los no caso de se conseguir registrar um eletrocardiograma no momento em que os sintomas estão presentes. Fora da “crise”, todos os exames podem ser normais, pois podem não deixar nenhuma marca. Como então ter certeza que se trata de síndrome do pânico? É necessária uma avaliação específica para se afastar que uma pessoa com sintomas compatíveis não tem uma arritmia cardíaca. Essa pode ser tratada e o problema resolvido definitivamente.
Existem duas formas de se diagnosticar a arritmia. A primeira é esperar que os sintomas ocorram de novo e fazer um registro com eletrocardiograma durante o problema. Uma opção então é usar um monitor que grava o eletrocardiograma de sete a 15 dias e torcer para sentir os sintomas. Como é um método que precisa de ‘sorte’ para funcionar, não é o mais recomendado. Uma outra forma é realizar um teste provocativo. Nesse caso, uma avaliação específica da parte elétrica do coração por meio de um cateter pode dar a resposta definitiva. Esse teste, chamado de Estudo Eletrofisiológico, permite a avaliação da integridade do sistema elétrico e a provocação de uma arritmia em pacientes predispostos por ter uma alteração nesse sistema.


Tratamento

:Tradicionalmente, a doença é tratada com remédios para combater os sintomas e prevenir a formação de coágulos no coração, causadores de AVCs, além de choque elétrico para reverter a arritmia. Porém, estas formas de tratamento muitas vezes não são capazes de controlar os sintomas e impedir a recorrência. Uma nova opção de tratamento é o método chamado ablação por cateter com radiofreqüência que age diretamente no foco do problema, através de uma cauterização da região causadora da doença, ao redor das veias pulmonares. A cauterização pode ser guiada por uma sonda de ultra-som colocada dentro do coração, com grande precisão e segurança, sendo toda realizada através de uma punção de uma veia na virilha. O método permite a cura da arritmia em 85% dos casos, sendo indicado para pessoas que apresentam recorrência da arritmia mesmo com o uso de medicação. As chances de complicações são pequenas, inferiores a 1%. A recuperação é muito rápida e simples. Seis horas depois da realização do procedimento o paciente é liberado para se movimentar. A alta hospitalar geralmente acontece no dia seguinte e pode-se voltar ao trabalho em dois ou três dias. A prática de exercícios físicos é permitida após uma semana.

Como posso saber ou suspeitar de que estou com arritmia
A princípio os sinais de arritmia podem variar desde um pequeno mal-estar localizado na face anterior ou esquerda do tórax, com ou sem ânsia de vômito, até palpitações fortes ou dores em pontada no pericárdio ou “sensação de socos” no coração. Principalmente elas são mais sentidas durante a noite ou quando se está em ambiente silencioso, podendo ser desencadeadas por esforço, emoção ou mesmo sem motivo aparente. Outras vezes, podem estar acompanhadas de calafrios e tontura, podendo até desmaiar, provocados pela queda repentina da pressão arterial na vigência de taquicardia paroxística.
Portanto qualquer sintoma acima é preferível consultar um cardiologista ou pronto-socorro mais perto a fim de ser feito o diagnóstico.


Recomendações

>> Se fuma, faça tudo o que puder para parar de fumar;
>> Se notar batimento cardíaco irregular, rápido ou batimento extra e não houver histórias de doenças do coração em sua família, o problema pode estar relacionado ao consumo de cafeína, fumo, estresse emocional e/ou uso de certos medicamentos. Corte o café, certos tipos de chá, colas e outras bebidas que contenham cafeína;
>> Procure um médico. Existem diversos medicamentos que podem ser indicados para tratar das arritmias. Certos casos exigem